Escrito com uma força narrativa singular, Faina confirma Marta Pais Oliveira como uma das vozes literárias mais originais e promissoras da sua geração.
Uma investigação que mostra uma galeria de personagens, muitas delas desconhecidas do público em geral, que estão a mudar as regras do jogo político. Com consequências sociais inegáveis.
«A alegria e a comovente ternura na avaliação da vida e da morte, associadas a uma escrita fluida e elegante, dão a este romance um indiscutível alcance literário, que importa valorizar e divulgar», realçou o júri do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís.
A sua inteligência e generosidade põem ao nosso dispor horas e horas de estudo, de trabalho infindo de colectâneas de dados, de eventos e de acontecimentos que cada um de nós, isoladamente, teria dificuldade em agregar e interpretar.
Este livro é uma réplica vigorosa a ambos os pontos de vista, clarificando as razões pelas quais o divórcio entre o capitalismo e a democracia seria um grande mal. Pelo meio, a ideia de que a cidadania é muito mais do que um slogan ou uma intenção romântica: é a ideia que nos pode salvar.
O romance Nocturno, de António Canteiro, venceu o Prémio Ferreira de Castro de Ficção Narrativa de 2020, tendo sido considerado pelo júri «uma proposta consistente e original».