Para entender como pensamos e aprendermos a pensar melhor, é obrigatório ler ruído.
Do autor de Pensar, depressa e devagar e PRÉMIO NOBEL DA ECONOMIA, Daniel kahneman, em colaboração com Cass R. Sunstein e Olivier Sibony.
Dois médicos na mesma cidade podem chegar a diagnósticos pergentes para pacientes idênticos.
Dois juízes podem ditar sentenças diferentes para crimes semelhantes.
Imagine agora que esses médicos e juízes tomavam diferentes decisões influenciados pelo facto de ser de manhã ou de tarde, ou por ser segunda-feira e não quarta-feira, ou porque ainda não almoçaram.
Estes são alguns exemplos de ruído: variações em decisões que deveriam ser idênticas.
O ruído está presente em todas as nossas decisões, individuais ou colectivas, e dá origem a erros de julgamento nos mais variados campos, incluindo na medicina, nos tribunais, na saúde pública, nas previsões económicas, nas ciências forenses, na protecção de menores e nos recursos humanos. Além disso, influencia-nos e prejudica-nos no momento de tomar decisões quotidianas mas cujo impacto e custo ...