«Quando Amaia Salazar tinha doze anos esteve perdida no bosque durante dezasseis horas. Era de madrugada quando a encontraram, trinta quilómetros a norte do lugar onde se havia desviado do trilho. Desmaiada debaixo da chuva intensa, a roupa enegrecida e chamuscada como a de uma bruxa medieval resgatada de uma fogueira e, em contraste, a pele branca, limpa e gelada como se acabasse de surgir do gel...